Confira TPV, receita, lucro e outros indicadores da holding que é referência no mercado de meios de pagamento brasileiro!
🔎 Conheça a história da Stone
Fundada em 2012, a Stone é uma fintech brasileira conhecida por sua atuação do segmento de credenciadora (adquirente). Ou seja, é responsável por capturar, processar e liquidar transações de estabelecimentos comerciais através das "maquininhas".
A fintech, que surgiu com o fim do monopólio no mercado de cartões, pertence à holding Stone Co. junto com diversas empresas de soluções de pagamentos — Pagar.me, Mundipagg, Equals, Cappta, dentre outras.
Confira os principais indicadores da Stone Co. (3T'22):
🟢 Número de clientes ativos (pagamentos): 2,4 milhões (71% YoY)
🟢 Número de colaboradores: +3 mil
🟢 TPV: R$ 93,3 bilhões (+25% YoY)
🟢 Receita líquida: R$ 2,5 bilhões (+71% YoY)
🟢 Lucro líquido (ajustado): R$ 162 milhões (+91% YoY)
🔴 Stone interrompe a concessão de crédito
Após sacudir o setor de pagamentos brasileiro, a Stone foco no que prometia ser uma operação ainda mais lucrativa: crédito. Mas a companhia subestimou os riscos e a inadimplência explodiu, o que levou à interrupção da oferta de crédito em meados de 2021.
A carteira de crédito da Stone totalizou R$ 522 milhões — queda de 74% em relação ao pico registrado no 2T'22.
🔎 A concessão de crédito da Stone estava concentrada em um segmento considerado arriscado: linhas de empréstimos garantidas por previsões de vendas futuras pelos lojistas, que possuem uma grande chance de não se concretizarem em um cenário macroeconômico adverso.
📊 TPV, receita e lucro da Stone
O TPV (volume total de pagamentos, em tradução livre) da Stone totalizou R$ 93,3 bilhões no 3T'22, novo recorde da companhia. Isso fez com que a Stone ganhasse 0,6 ponto percentual de market share, para pouco mais de 11%, segundo o Brazil Journal.
Em termos de receita trimestral total, bateu novo recorde também: R$ 2,5 bilhões, alta de 70% na comparação anual. Nota-se que a Stone está migrando do segmento de subadquirente — cujo TPV caiu 56% — para priorizar a integração do segmento de software via aquisição da Linx — este segmento subiu 63% nos últimos 12 meses.
🔎 Em 2020, depois de uma disputa bilionária com a Totvs, a Stone adquiriu a Linx por R$ 6,7 bilhões. A Linx oferece software de gestão para o varejo e tem diversas sinergias com as operações da Stone. Desde o segundo semestre de 2021, compõe parte da receita total da holding — representa 15% do total atualmente —, em paralelo às interrupções da oferta de crédito.
O lucro líquido da Stone totalizou R$ 162,5 milhões no 3T'22, alta de 90,5% em relação ao mesmo período do ano passado.
📉 Ações da Stone (STNE:NASDAQ)
Em outubro de 2018, a Stone Co. fez IPO em Nasdaq. Desde então, as ações STNE desvalorizaram 70% — em comparação ao pico, registrado em fevereiro de 2021, a queda foi em torno de 90%!
🔎 Conforme visto anteriormente, a aposta da Stone no segmento de linhas de crédito mais arriscadas foi frustrada. Em paralelo, apesar das operações em pagamentos trazerem bons frutos nos últimos trimestres, o cenário macroeconômico e adesão ao Pix penalizou o setor como um todo.
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